segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Ще один рік минає


Ще один рік минає.
Нове повітря віє --
Під хмарами розносить
нового стилю події...

Нові надії, для людини,
із старинних відновляє:
Ракетного настрою,
для збереження волі,
сильніше вимагає!..
Надію в броню одягає --
Краща година прийде:
Нова мережа світу засяє!

Зійдемося знову
-- сьогодні, розійдені,
Шляхами чужими блукаєм.
Бажаєм чого? Й не знаєм!
Звідки прийшли? Забулись!
Сусідів питаємось. Кажуть
"Ось ви ті, котрих
ми збудуємо...
На нашу подобу
-- Працівників хліборобу!"

Житт’євий підсумок зробімо
-- Бажаємо того,
Що щастям, для нас,
безсумнівно сплітають?

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Já é madrugada


Madrugada chegou mais uma vez.
Os galos já cantaram minutos atrás
-- acordei ao sonar dos seus acordes:
Não mais poderia o meu sono concilioar!..
Diziam os galos "A hora é de levantar!.."

A não ser que os galos mortos,
também, pudessem reclamar?! -- Em seus
abatedouros higienizados, quizessem dizer:
É tudo brincadeira.
Cantamos para nos esprainecer!
Não mais sentimos nada das coisas
que os humanos costumam -- em nós,
enaltecer. Sentados ao redor de uma mesa.

"O nosso canto, não é de encanto.
É de tristeza, de desprazer. Aceitos somos
apenas em algumas mesas.
As que regadas sejam de vinhos secos.
Sem lágrimas...
Mesas postadas ao amanhecer."

Os açougues e os super-mercados
sempre abrem nas vésperas
do dia entardecer.
Alguns deles -- ou quase todos,
Vendem os galos já abatidos
-- por ocasião do almoço
-- nas horas das tardes de jantar e,
Outros,
-- durante às noites
Antes da hora deles cantar.

Serão degustados.
Serão consumidos.

Já é madrugada.
Os galos já cantaram.
Alguns, jamais irão cantar!

O garçom serviu a última dose. Cansou.
Rompe a madrugada, a hora chegou.
É hora de ir embora. O tempo se esgotou!
É preciso fechar o restaurante --
Dane-se! -- quem não se restaurou.
Eu, também, vou embora. Minha hora chegou!

Ao romper da madrugada,
eu devo estar em casa
ao lado daquela quem,
ao meio-dia, um almoço
ou um jantar preparou.
Vai servir-me um pedaço de galo
(ela diz que é um frango)
-- temperado
-- cozido ou açado
-- frito ou tostado
com arroz e batatas
com salada de tomates
ao sal e azeite de olivas... Ela preparou!

Esse galo, por sinal, não cantou.

Já é madrugada.
Eu devo ir embora.
Voltarei
para o romper de uma outra madrugada
depois de os galos camtarem. De novo.
Sempre haverá um galo (ou um frango)
que não poderá cantar...
Esse, em casa, eu vou saborear!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Ilha dos vivos-mortos


Um apanhado,
em forma de quadro abstracionista,
relata a nossa existência atual...
O século XXI -- como se apresenta,
ao perspicaz espírito questionador
Ainda somos vivos, ou somos já --

sepulcros ambulantes vivos-mortos?
Retrospectivando, teremos a noção:
de como fomos empobrecendo a mente

-- Hoje embutida em casulos:
dos construtores de idéias
de falsos sentimentos e
de valores sem valoração!..

Voamos, alguns -- não todos.
Espaços exploramos -- não para todos.
Palácios construimos -- para alguns.

De prata e ouro, cofres abarrotamos,
somente para os mais astutos. Os que
se dizem preletores de filosofias
que amortecem as consciências
dos seres (chamados) menores
-- Os engandos pelos doutores.

O grande globo ficou pequeno --
Não encolheu em tamanho; Compactou-se
-- puros dados informativos,
Sem valores cognitivos -- acumulações
Sem nexos causais... Puras distorções!
-- Assombreando a nitidez
das fronteiras entre as nações.
Ecocinésia involuntária das concepções.
Uma simbiose semiológica acelerada
em suas internas contradições.
É esta a perspicácia dos pergaminhos --
Os resumos dos "escritos"
de parabólicas configurações.

E, porque nós todos somos vivos-mortos,
ainda não entendemos a suas insinuações.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ainda somos humanos


Ainda não nos converteram em máquinas;
Embora, tivessem tentado muitas vezes.
Já construiram o coração de "aço";
Porém, o sangue vermelho natural,
Ainda circula em nossas veias...

Ainda bate, em nós, o coração de carne.
O peito se contrai e se dilata,
Conforme os sentimentos que vivenciamos
-- Não ao sabor das normas de conduta,
Por Sábios de eloquência elaborados.

A desventura que vivemos, nos faz sentir
A dor de ódio e o prazer das alegrias --
Tecemos redes de paixões incríveis...
Mas nelas não nos afogamos. Sentimo-nos
Heróis incólumes. Jamais vencíveis!..

As máquinas, gigantes do progresso
Não nos tornaram inda robôs insensíveis!
A nossa carne ainda lateja... e treme...
Sob o frêmito do peso da fome. Esbraveja!
Numa sensação de impotência, reviceja!..
Vibra pasmada, dançando os espasmos,
No turbilhão massacrante da prepotência!
Nossos nervos ainda tremulam... Sentem,
na pele, dos machucados todas as dores...
Fazendo pulular os condutos dos desamores.

Inda que os ventos soprem do leste e,
Que do norte venham os furaacões;
Inda que asa chuvas de tempestades
Afoguem todas as nossas aspirações;
Não tombaremos os nossos poucos anseios
No museu das "Perdidas Ilusões"!..

Não somos ainda de aço.
Também não somos pira de espuma
Que, ao se inflamar, se desvirtua.
Somos humanos ainda. Em nossas veias
-- embora já dilatads,
Corre um sangue vermelho escarlate.
E, em nosso peito dorido,
Ainda há um coração que bate!..

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Мені здається


Мені здається,
що інформація дійша до вуха
отої простої людини.

Що знову зірветься воля
боротися за спосіб життя!..

Та не за будь-який,
а за отой, за котрий
віками ми будували наше
ще недосягнуте буття!..

Та неймовірність мені шепоче
-- Чи осінь промине?
-- Чи уже скоро прийде весна?
Зими я небажаю більше;
Вона нам шкодить дуже!
Для мене, рік мав-би тільки:
Весна в початок, а тоді літо
і літо без кінця!

Ще вчора здавалося мені,
що сонце засіяло і місяць
позолотілий танцював...
Не так же показалося --
Кінець весни хтось готував.
Та, на майдані, співати
-- хор просторів, перестав!
Люди стояли, питалися себе:
"... хто нас заблокував?.."

Та невідоме щось нас долає.
Дороги загорожує наших надій
-- Чи ми не можемо позбутись
отих ганебних наших ворогів?
Вони снують своє нам павутиння!
Ми ж маєм наші світлофори...
Вживаймо їх для наших подій!

Мені здається,
що інформація дійша до вуха
отої простої людини.
Не шум гарматів розжене тумани,
А сила волі
-- з захопленням бажання,
розвіє осінні тумани... Принесе
літо дощів і нової долі!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Buscando a paz


Um pássaro de aço,
Livre voando --
escalando as nuvens.
Sem medo de trovões.
Esconde-se
no cimo das alturas
-- Parece estar fugindo
dos problemas
atmosféricos da Terra.

Dentro, os passageiros
Também sem medo, fogem
dos seus problemas
-- pessoais...
Angariados
durante sua existência
Também aqui na Terra.

Um pássaro de aço, --
por sobre as nuvens,
vai levando-os
Para os lugares pensados
de calmarias e
de tranquilas águas
-- Possíveis cachoeiras,
canyons e mirantes
com paisagens celestiais!

Livre como um pássaro
-- de verdade,
Um pássaro de aço vai voando.
Por vezes, toca a ponta do céu.

Que sonhos impossíveis
são os sonhos dos passageiros!?
-- A liberdade só se encontra
lá no cantinho
no qual a gente nasceu!
Em algum ponto de lá,
existe um mirante
que nos pode mostrar --
Por mais distante que possa estar,
A cachoeira dos sonhos,
que nós queremos tanto encontrar!?

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Що скажеш?


Журишся даремно.
Уваги не звертаєш
-- життя минає скоро;
-- другого ти впізнаєш?
А що скажеш? Подумав?..
В сумовнім стані,
мічого не розпізнаєш!..

Боротися...
ось така вся наша доля.
Духом не падати. Ніяк!
позаду залишити
-- слід по собі:
Безсмертний дотик до душі.
Слово життя
-- ідейного буття.
Без початку, також
без кінця...

Бери олівець
малюй кольоровий папірець
напиши "я п'яний гусар --
стрілецької слави співець"
Відбив все минуле
-- зготував новий кінець!
Погоджуюся з вами усіми
-- маю свій стіл,
також маю свій стілець!

Боротися за право
могти на вулиці спати,
перекопувати могили --
кістки своїх невдач
промивати, висушувати
повітрям свіжим, та й
знову засипати. Коло хати!
Раненько вставати;
пізно, в ночі глибокій,
спокійно відпочивати!..

Журишся даремно.
Таке певно потрібно.
Засипали одну яму --
вже копають нову!
Поможи їм...
Нехай цю, засипнуть піском.