terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Заразили


Планету нашу заразили,
В керівництво вибрали
-- Діячів негідних:
політичних дурнів
та зрадників країни...

А що ж тепер робити?..
Не довго думати --
Рукава сорочки закотити,
Штани скоріше підв’язати,
Ботинки взути, шапку надіти,
Віддатися в пошуки нового строю
-- В якім булаву волі,
родині батьківщини, можливо дати!

Все що минуло, минулим стане.
Забути -- його не забувати...
Так щоб ніколи більше не вернулось,
Колиб із нову дурний політик
Якось задумає захопити,
У свій карман, народа сили;
Та й з них пошити собі жупан.

Планету нашу заразили.
Антидота шукаймо -- він бо є.
Очистімо планету та все що наше є!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ela é...


Ela se chama Fernanda.
Poderia ter nome outro qualquer.
Olhos negros, cabelos escuros --
cobrindo os ombros bronzeados...
Não é a rainha egípcia;
Ela é a menina,
que desperta desejos e
sonhos de jovem qualquer!

Rosto corado.
Corpo esguio.
Hálito frio, cheirando Colgate.
Lábios sorrindo,
entreabertos murmuram delícias.
Despertam carícias, das mãos --
os querendo tocar...

Morena, cor jambo...
Ela é uma gata perversa;
Para com quem se descuida --
Consegue seus sonhos estraçalhar!
Ela é uma gata falante,
que nem um pouco gosta de miar...

domingo, 26 de janeiro de 2014

Violeta no encontro de dois caminhos


Grigory Kazansky -- "Фиалка на разрыве двух дорог"
Tradução do russo de Mykola Szoma
"Violeta no encontro de duas estradas"

Violeta no encontro de duas estradas

Tu és um instante na encruzilhada de três séculos,
Uma violeta no encontro de duas estradas.
Como algo impossível neste mundo,
Tu és uma obra prima, saída das mãos do Criador...

Nem pode dúvidas haver,
Asim como respostas não se encontra
para os relances flamejantes dos raios estelares.
Ele, como se fosse uma corda luminosa de chuva,
ressona ao tanger dos ventos -- Por vezes,
Assemelha-se a pedras escuras de gelo, que
não se derretem nem ao calor de labaredas.

Apoiado no corrimão de uma ponte,
Enclino a minha face sobre ti.
Sinto a respiração tua ofegante
-- de whisky embebida...
A própria lua, pelos teus olhos refletida,
Estranha torna-se pra mim. Porém,
Eu sinto, que ela, ilumina a minha vida!..

Cravos espetam suas picadas,
no colorido do horizonte,
Como se agulhas fossem faiscantes
-- durante as noites adormecidas.
E nem o próprio tempo mais se nota
-- tal como o tempo do ano todo...
Apenas ouve-se um apito. Dum trem,
parecendo, querendo fugir...

Eu vejo, como matizes em relevo,
Contra as chamas, de fugazes relampejos,
Ela ajeitando o seu vestido sobre os joelhos.
Aquelas, ainda infanto-juvenis, e pálidas mãos.

Areia e seixos, estalando sob os pés,
Dizem que estão à beira da terra.
A imensidão à nossa frente se estende --
Reflexos coloridos de granitos de mica.

Uma ilha flutuante, num oceano de estrelas!
E nós -- nos encontramos, na sua beirada,
Num devaneio estupefatos... Numa mística bruma
-- murmurando, dissemos a tudo: "Adeus".

sábado, 25 de janeiro de 2014

А де ви були?

А де були ваші бажання
Тоді, коли була можливість
Вибирати своїх представників.

Сміялися -- один з другого --
Впивалися винами чужих!

А ворог стосував свої стежки
Щоб завести, вас усіх,
Далеко за обрій...

Туди де над полями літають --
Нам уже знані, соколи й
чужими словами складають пісні.

Тепер же засмійтесь до себе самих.
А вина вже немає ні каплі!
Співчуття залишились сумні.
Ви глупці -- були всі, великі...
Соційно з’єднатись не вміли.
Блукали в глаголах не рідних
-- Направді, були всі дурні!

А ти вибрав кого за свого брата?..
Він же є, тобі явно й відктрито --
Ворог твій віковий. Чи не так?
Воління твої зруйнував він!
А чекаєш чого іще ти?..
Послідьній, твоєму життю, крах?

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Sim, Senhor!


Não clames de Deus o nome em vão!
Que a Sua Bondade não seja pacata
O Seu Uinverso -- foi todo esculpido,
para que tu habitaste nos seus escaninhos,
E a ti reservado e entregue...
Dele tenhas cuidado. Porém, tenhas em Deus
o direito de ser o Seu curador
-- sem transgredir as normas do veredito.

Veneres o Seu nome, que
pela eternidade, resplandece.
Dês graças à Sua bondade.
O Seu poder é infinito...
Frente à glória do Seus atos,
o ato humano perece.

No arrebol das tardes primaveris
Ou, nas soturnas noites de outono,
Lebanta os olhos teus ao alto
E, por sobre as nuvens cinzas
-- de um azul adormecido,
Tentes ver
(com os olhos da tua alma)
A beleza imensa dos horizontes...
Tentes ouvir
(com os ouvidos da tua espiritualidade)
O cantar dos universos do Universo.

A natureza inteira canta!
Vibram todos os acordes sonoros
Da Vontade indomável do Criador.

Ao Senhor dos Exércitos Flamejantes,
Honras e Glórias! Sim, Senhor!..

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A história não se descarta


Despiu-se do passado,
Tornou-se um ninguém;
Deixou de ser o filho
-- queria ser o que?

Responda a si!..
Tudo aprendido na infância,
você abandonou por quem?..
Por que deixou de ser
o que você deveria
-- jamais deixar de esquecer?

Da vida a história
não se descarta!..
Da gênese o passado
é o escudo existencial!..
Devia preservá-lo
do esquecimento. Seria
você um ser completo e real!

Os caminhos que trilhamos,
Nos trazem, sempre,
uma consequência fatal!
Tenhamos escolhido certo ou não
-- Responderemos consoante
tenhamos feito a nossa decisão!

Responda a si!
Por que despiu-se do passado?..
Por que tornou-se um ninguém?..
Por que deixou de ser um filho,
Querendo ser o que?

As respostas,
não me cabe procurar.
Dentro de si,
você as devria encontrar.
Ou, simplesmente,
você pode deixar o tempo passar!
Apenas saiba, que
Da vida a história,
não se pode descartar.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Ти маєш право


Ти маєш рот щоб говорити
-- Чому не відкривав?
Ти слово викладати міг
-- Чому не вимовляв?
Придурком ти робився
-- Чому другим, шаблон свій,
нерозумно ти віддав?

З тобою чесні люди говорили!
Ти ж до уваги їх не прийняв!
А тепер маєш переживати долю
Рішення якої ти не гадав!

Звернутися назад, до кого
-- Нема як...
Дивитися в перід!
Поправити сучасне іще можливо.
Ти маєш волю, бажання, слово;
Три елементи,
що разом перевернути зможуть
усю земляну кулю...

Ти маєш рот
-- Відкрий широко,
так як ти можеш!..
Ти слово маєш
-- Говори,
так сильно вимовляй,
як твоє горло дозволяє!
Вирішуй собі бажанну долю!
Ти маєш право,
так як і мав колись;
Не знав про це
-- А тапер знаєш.
Борися за своє --
А ворога не бійся
Ти ж бо духом живий
-- Його подолаєш!..

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Душа моя!

Душа моя!
Чому сумуєш?
Що сталося з тобою
-- Твій час буття,
можливо,
здобути кращого
нема як і бажати!..
Задумала ти
щось не відоме --
для мого розуму,
досягяти?

Хотів би знати:
Справа у чім?
Чого шукати?
Тобі потрібно що?
-- Чому сумуєш?..
Можеш мені розказати?

Дивитися минуле
Про будуче питати
Сучасне все забути --
В чім же зустріну твої утрати?
Гадаю, думаю безперестанно --
хоча, направді, до тебе позиватись
те саме що сам із собою горюватись!

Душа моя, ти не смертельна!
Ти необхідна для життя... На жаль,
буття моє -- лиш тимчасове.
А виклик твій для вічного буття!..

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Принцеси


Принцеси не розцвітають як квіти серед степів.
Вони гуляють споміж людей багатих -- Володарів
Співають свою красу славетну...
Своїх долонь не украшають в водах червоних --
Що відпустились після змивання красних буряків.

Природа їхня -- Не працювати! -- Стежити
Солідарність усіх хлопчат -- Як дураків!

Здіймати шкіру, як сіль із оселедців...
Спокійно смакувати їхні доляри
Заховані в карманах незашитих;
В штанах розкладених на столі.
Хлопчата, оселедці гламурні...
-- Норвезькі гусаки скучні
З місця знялися й полетіли

Принцеси осталися одні!

A família desintegrou-se

não há janelas
não há portas.
Nem poder haveria,
porque paredes não há!

O que deveria ser um lar,
tornou-se um espaço aberto
-- sem limites do errado,
-- sem saber o que é certo!

Os arbustos de fora
estenderam as suas ramagens
para as indefesas searas
de incipientes pastagens
dos inférteis campos de dentro.

A família partiu-se
mergulhando os seus membros
nas sombras de um caos incerto!

Não há mais timoneiro -- Todos,
insubmissos, em si sucumbiram
-- Procuram caminhos estranhos,
que os ancestrais não previram!

Perderam o rumo...
No seio das sombras,
de escusos costumes dos outros,
suas raizes ruiram!
Esqueceram-se do ponto de onde
-- quando infantes ainda, partiram!

Restou a saudade,
dos sonhos de ontem...
Novos sonhos, na insonia, faliram!..

A família desenquadrou-se.
Paredes cairam --
janelas e portas,
não subsistiram!