segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Ilha dos vivos-mortos


Um apanhado,
em forma de quadro abstracionista,
relata a nossa existência atual...
O século XXI -- como se apresenta,
ao perspicaz espírito questionador
Ainda somos vivos, ou somos já --

sepulcros ambulantes vivos-mortos?
Retrospectivando, teremos a noção:
de como fomos empobrecendo a mente

-- Hoje embutida em casulos:
dos construtores de idéias
de falsos sentimentos e
de valores sem valoração!..

Voamos, alguns -- não todos.
Espaços exploramos -- não para todos.
Palácios construimos -- para alguns.

De prata e ouro, cofres abarrotamos,
somente para os mais astutos. Os que
se dizem preletores de filosofias
que amortecem as consciências
dos seres (chamados) menores
-- Os engandos pelos doutores.

O grande globo ficou pequeno --
Não encolheu em tamanho; Compactou-se
-- puros dados informativos,
Sem valores cognitivos -- acumulações
Sem nexos causais... Puras distorções!
-- Assombreando a nitidez
das fronteiras entre as nações.
Ecocinésia involuntária das concepções.
Uma simbiose semiológica acelerada
em suas internas contradições.
É esta a perspicácia dos pergaminhos --
Os resumos dos "escritos"
de parabólicas configurações.

E, porque nós todos somos vivos-mortos,
ainda não entendemos a suas insinuações.

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