sábado, 14 de julho de 2012

MORTE AOS CRISTÃOS

MORTE AOS CRISTÃOS

Ouvimos falar com frequência de muçulmanos como vítimas de abuso no Ocidente e dos manifestantes da Primavera Árabe que lutam contra a tirania. Outra guerra completamente diferente está em curso – uma batalha ignorada, que tem custado milhares de vidas. Cristãos estão sendo mortos no mundo islâmico por causa de sua religião. É um genocídio crescente que deveria provocar um alarme em todo o mundo.
Nos últimos anos, a opressão violenta das minorias cristãs tornou-se a norma em países de maioria islâmica, da África Ocidental ao Oriente Médio e do sul da Ásia à Oceania. Em alguns países, o próprio governo e seus agentes queimam igrejas e prendem fiéis. Em outros, grupos rebeldes e justiceiros resolvem o problema com as próprias mãos, assassinando cristãos e expulsando-os de regiões em que suas raízes remontam a séculos.
Deveria ficar claro, a partir desse catálogo de atrocidades, que a violência contra os cristãos é um problema importante e pouco denunciado. Não, a violência não é planejada centralmente ou coordenada por alguma agência islâmica internacional. Nesse sentido, a guerra mundial contra os cristãos não é nem um pouco uma guerra tradicional. É uma expressão espontânea de uma animosidade anticristã por parte dos muçulmanos que transcende cultura, região e etnia.
Nina Shea, diretora do Centro pela Liberdade Religiosa do Instituto Hudson, de Washington, disse numa entrevista para a revista Newsweek que as minorias cristãs em muitos países de maioria muçulmanas “perderam a proteção de suas sociedades” (Época, 28/05/2012, pp. 60 e 62).
No Brasil, pesquisam, indicam o aumento da migração religiosa entre os brasileiros, o surgimento dos evangélicos não praticantes e o crescimento dos adeptos ao Islã. Em um intervalo de seis anos, mais de quatro milhões de evangélicos deixaram de ter vínculo com igrejas (4).
“Apesar da sua influência no mundo, infelizmente, o evangelicalismo brasileiro é muitas vezes excessivamente emocional e anti-intelectual, permitindo que a Igreja brasileira caia nos retrocessos e desvie-se para a heterodoxia e até mesmo sincretismo religioso”, disse Dr. William L. Craig, Teólogo Americano.


FONTE:
Pe. Inácio José do Vale
Pesquisador de Seitas
Professor de História da Igreja
Instituto Teológico Bento XVI
Sociólogo em Ciência da Religião


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