Heróicos poemas --
grandiloquentes dilemas!
O mundo de hoje --
enormes portais:
De sociologemas e teologemas.
Domínio isigne dos mortais!..
Aplaina todas as almas,
em segundos... Sem deixar
marcas nem sinais!
Diz claro: Todos são iguais!
Debates estóicos...
Sem teses,
Nas arenas da sorte
Consegue a vitória,
o que for mais forte!
Idéias sem vida crepitam
-- Envolvendo em seus sonhos
os milhares de incautos:
Exaustos não mais podem lutar
nem vencer. Sem sorte, dormitam.
Aos olhos do mundo de hoje --
plenamente habitam!..
Não cantam bravios poemas
Nem glórias conhecem
-- Heróis não transitam
em seus cabedais do viver.
São rudes de gênio,
fracos de querer,
constantes no silêncio...
Náuseas inspiram:
Vivem, querendo morrer!..
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