sábado, 7 de janeiro de 2012

Nos distantes aposentos

Yuri Prokonenko
Professor de Informática e
Poeta ucraniano da geração jovem
Escreve em ucraniano e em russo.

Прокопенко Юрий:
В тишине дальних комнат

Tradução do russo por Mykola Szoma
07.01.2012
Nos distantes aposentos

No silêncio dos distantes aposentos,
A noite de novo estende o seu manto
Na quietude dos aposentos distantes,
As horas do tempo se movem p'ra trás.
Agita-se a sombra de alguém,
O espectro dos dias passados.
Por entre as paredes, perpassa os vãos,
Abala os meus sentimentos.

No silêncio dos distantes aposentos,
A lua de novo esparge os seus raios.
Na quietude dos aposentos distantes,
Pernoita ela mais uma vez.
Ouve-se um rangido de porta,
O canto de um pássaro noturno ecoa.
Não ouço os gritos do coração,
O silêncio tomou a conta da sua ação.

No silêncio dos distantes aposentos,
Acende-se de novo a luz.
Na quietude dos aposentos distantes,
Oculta-se mais uma vez o amanhecer.
Desdobra-se mais um dia,
O sol mais um vez cumprimenta a terra.
Aos ventos, a indolência é estranha,
Sempre sopram. Jamais sopram em vão!

No silêncio dos distantes aposentos,
Entardece outra vez.
Na quietude dos aposentos distantes,
As horas do tempo se movem p'ra trás.
Agita-se a sombra mais uma vez,
O espectro dos dias passados.
Por entre as paredes, perpassa os vãos,
Abala os meus sentimentos de novo.

13.06.2001

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