Pelas oitavas escalares
Dos imutáveis espaços
dos muros imponderáveis
vejo novas janelas abertas, e
-- ainda que, aos olhos doutos,
pareçam como insondáveis...
-- Não são vendáveis.
-- Não são flexíveis, e
jamais serão manipuláveis!
Porque escalas são espaciais
De pausas e de trinados
de sonoras maravilhas imortais!
Partiram da oitava do intervalo
De pitagóricas se fantasiaram
Frequências de fa prima e de segunda
Em si -- como puderam, cravaram...
Do violino e da viola, das primas posições
-- dos maiores B e G, se apropriaram...
Na escalada dos arpejos ascendentes
-- por entre tons e semi-tons,
Pelas oitavas das oitavas, se firmaram.
Abri os olhos e acordei!
Não sei dizer
se partituras vi em sonho, ou
se oitavas escalares,
andando de elevadores,
daquele prédio, eu visitei.
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