terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ordem vigente

A Ordem vigente
Não mais corresponde aos anseios
-- dos povos, das gentes:
Direitos premidos por milhares,
dos mais sufocantes, pisoteios.
São formas de astutos
subliminares enleios!

Confusas as mentes,
perplexas se perdem,
em formas vazias de ser
Sem nada serem de fato!
Lhes dizem "Vivam por viver!"
De nada vos vale algo fazer.

Futuro incerto! --
São mil incertezas.
Receios de agir,
com medo de errar. Talvez,
pode ser um custo incerto,
que se deva pagar. É melhor
Não tentar... Apenas seguir
a alguém. Talvez, uma gota,
de um sonho alheio,
se possa sugar!? E grátis
-- sem nada custar.

São tantos bloqueios
E muitos da luta desistem,
Tombam falidos --
sem que se vejam,
Para jamais levantar.

Pequenos e grandes
não mais se entendem!
En quanto uns morrem;
os outros, mais ascendem.
Mais se destacam no meio;
Enterrando os pequenos --
sem remorsos nem receios.

Os grande mais vivem
e mais se comprazem;
Com mais plenitude
Desfrutam as benesses da vida!
Os outros
-- os pequenos, Coitados!..
Pisoteados e enterrados.

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