quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sou um mortal comum

Sou um mortal comum.
Só busco a verdade
Que se afigura-me,
intensa e densamente,
em forma de um poema;
-- Que me coloca
em xeque-mate!..

Não sou um mestre cósmico:
Conhecedor de leis supremas
e de verdades naturais...
Nem sou, tampouco, um ser
errático, de esferas noo.
Não sou algo errante pelos ares
como se fora um átomo qualquer!

Eu sou um ser real e existente.
Um dentre os homens:
Penso, logo existo!
Vivo, sofro... e, sonho também!
Sou um mortal comum:
Nauseabundo vagueio,
pelos escombros seculares
da vida óssea e carnal...

Nas minhas veias corre o sangue
Sangue comum a todos os mortais
-- Não é azul, nem é plebeu;
É sangue escarlate-puro
que se coagula e se dilata,
ao ser tocado pelo fogo...

Aqui -- na terra, sou aprendiz.
Tudo intriga-me,
Desconhecido-me é tudo.
Ao sabor dos vendavais,
das tempestades e dos ventos,
veleja o meu ser apavorado --
Por sobre as ondas dos mares
e das marés -- tento andar:
Procuro equilibrar-me,
para não me afogar...

Ouço mil vozes
de um canto não térreo...
Sonantes vibrações esperam-me lá.
Juntar-me-ei à sintonia daquele canto;
Depois de ter atravessado os mares
-- vencido as águas turbulentas,
das tempestades e dos ventos.
Repousarei -- "ad infinitum", lá!

____________________________________
noo --
"NOO é uma plataforma experimental,
um novo projeto de mídia diferente
de tudo que você (e a gente) já viu.
Nem tudo que é interessante é NOO,
mas tudo que é NOO é interessante."

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