terça-feira, 30 de outubro de 2012

Vezes em quando


Uma Classe de Novos
Num Congregado sem velhos.
Tem mestres sabidos
Treinados em "faz-de-conta"
Não ficam vermelhos
-- não sentem vergonha
Porque a perderam
por entre os bancos --
Melhor sairiam, caso
se todos vendessem
caldo de cana
e pamonha.

Boletim editam. Dizem
que a casa sempre
está cheia de ar. Mentira!
Metade dos bancos não se
esquenta pela sentada
de gente cansada.
Nunca há tais!

Vezes em quando, um dito
encontro de casais
saboreia um churrasquito
no quintal da casa.
Então, do "sinédrio restrito"
se fecham -- nunca abertos,
os humbrais dos portais.

Uma Classe de Jovens
Aparece em letras garrafais...
Tão somente no papel,
O fato que de jovens
não há nem sinais... São dodos
de meia idade. Porém, são mais
velhos do que os mais
carcomidos pés dos cafesais!..
Não dão frutos nenhuns mais...
Entraram nas jogadas do mestre
-- elogiando-se mutuamente.
Se perderam entre si --
Têm visão própria: São os mais!

São os tais, em seus modos pessoais.
Jamais têem horário para a promoção
de encontros comunais. Pelas manhãs,
alguns levantam bem cedinho; Outros,
não são tão assiduais -- Tomam o seu
café depois das nove... Já quando se
deu o toque da reunião das classes
-- Aquelas descritas, as virtuais!..

Os mestres e seus "mestrinhos"
cultuam a si próprios. Elogiam-se
Os seus caminhos... Promovem a si
De forma magistral. Não há quem
Não reconheça o seu esforço irreal!
-- Percebendo neles
Uma "labuta" pelo nada
e muito virtual.

Esta visão foi-me possível
depois que consegui um
binóculo de grande angular.
Ele amplia o campo de visão
sem o aumento sacrificar...
O resto se interpreta --
"solo per si", contra os
escritos papiros comparar!

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