domingo, 11 de novembro de 2012

Lembrando o passado


Poeira do meu caminho,
Espalhei por onde passei.
Nunca pensei que poderia
-- o que encontrei,
encontrar... Até duvidei!

São coisas da vida...
Muitas das quais, nem sequer
quizesse imaginar, imaginei!

Amigos, inimigos. Todos
-- aos montes, unidos caber
não poderiam na palma da mão.
Alguns se dizem irmãos. Mais,
outros mais chegados, parecem
não conhecerem-me... São mais
que inimigos: Torturam-me
até o âmago do coração!..

Porém, são coisas da vida.
Sendo assim, não tem nada.
Não! Outros há que insquecíveis
para sempre serão...

Sentamos num mesmo banco.
Esculpido em madeira. De pinho
-- de táboas aplainadas, que
Não dão nenhum conforto. Não!
Dispostos em fileiras.
São bancos, que no passado,
Eram os bancos de comunhão.
Cinzelados que eram pela fé
do ancião Anton Kowalzetsky
Hoje:
"Descanse em paz, irmão!"

Você foi um de tantos
Que cruzaram o meu caminho.
Seus filhos o respeitaram,
tratando-o com carinho.

A sua palavra sábia
foi-lhes o luminar da estrada.
Sob a batuta da sua mão forte,
foi-lhes possível erguer aqui
o "suporte de partituras" Para
entoar canções de exortação
da vida plena. De Amor em Deus
e do seu Reino de formosura!..

Rendamos-lhes as homenagens.
-- Lembramos de vocês:
Anton Kowalzetsky o Carpinteiro
Ivan Kowalzetsky o Maestro e
Pedro Kowalzetsky Sanfoneiro.

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