sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
No navio
Полонский Яков Петрович (1819 - 1898)
Jakov Petrovič Polonskij
Prosador e poeta russo
Tradução do russo por Mykola Szoma
(На корабле, 1856)
No navio
Tudo calmo. Noite escura. Assobie, para que não durmamos!..
As trovoadas de ontem, ainda não se acalmaram:
Das tempestades as ondas -- que a noite toda nos embalaram,
Ainda não cessaram, e continuam-nos a embalar.
Noite escura... Sem o brilhar da lua, desviamo-nos da rota.
-- Quebrado o lampeão da popa, a bússola não enchergamos.
Traga-nos luzes! Repique o sino... Não deixe-nos dormir! --
As ondas ainda não cessaram, e continuam a nos embalar...
A ventania agita, impetuosamente, o nosso estandarte;
O capitão -- sem se mexer, nem sabe mais o que fazer...
Estrela d'alva!.. Amigos, o despontar d'aurora! Vejam só!..
Tudo clareia -- O capitão, e também nós, e as negras ondas.
Quem já adoeceu, quem já cansou, quem ainda sente-se forte,
Tudo o que as tempestades venceram, tombaram, e levaram --
Clareo: Em o dia divino chegando, o mal não se sustenta!..
Assim -- Nós não perecemos!.. Recuperamos quase tudo...
Reforçamos os mastros, restauramos todas as velas do navio,
Com o nosso tropel, inqietariamos até os ociosos vagabundos
-- E navegando, iriamos muito mais longe, troando juntos
A canção: Senhor, abençoe o dia de amanhã!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário